quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Características e Propriedades dos Compostos Covalentes

Características e Propriedades dos Compostos Covalentes 
A grafita é uma exceção em relação aos outros compostos covalentes, quando se trata da propriedade de conduzir corrente elétrica
Os compostos covalentes, também denominado compostos moleculares, são aqueles que possuem exclusivamente ligações covalentes. Alguns exemplos são:
       Água                    Gás carbônico
H ─ O ─ H                 O ═ C ═ O
Algumas características e propriedades desses compostos são explanadas abaixo:
  • Estados Físicos: os compostos covalentes podem ser encontrados nos três estados físicos à temperatura ambiente, conforme mostra o quadro abaixo. Porém, em razão de suas moléculas se atraírem menos intensamente, os compostos covalentes são, em geral, gases ou líquidos. Observe também, no quadro, que quanto maior a massa molar e quanto mais intensas forem as forças intermoleculares, maior será a tendência para o composto ser sólido em temperatura ambiente.
Exemplos de estados físicos de alguns compostos covalentes
  • Polaridade: existem compostos covalentes tanto polares como apolares. O que irá determinar sua polaridade será a diferença de eletronegatividade entre os átomos envolvidos na ligação covalente. Se houver diferença de eletronegatividade, significa que o composto será polar; mas se não houver diferença de eletronegatividade entre os átomos, não haverá deslocamento de carga na molécula e esse composto será apolar;
  • Pontos de fusão e ebulição: pelo fato de apresentarem baixa atração entre suas moléculas, a energia necessária para separá-las e fazê-las mudar de estado de agregação é pequena, por isso seus pontos de ebulição e de fusão são inferiores aos das substâncias iônicas. Esse fato também varia proporcionalmente com a massa molar e as forças de intermoleculares dos compostos, ou seja, com o aumento da massa molar e da intensidade das forças intermoleculares, os pontos de fusão e de ebulição aumentam e vice-versa.
  • Condutividade Elétrica: na sua forma pura, a maioria das substâncias covalentes não conduz corrente elétrica, isto é, comporta-se como isolante. Uma exceção é a grafita, que conduz corrente elétrica por possuir ressonância nos elétrons de sua ligação dupla;
  • Solubilidade: a solubilidade desses compostos em água e em outros solventes, como o álcool e o querosene, é bastante variada. Isso se dá porque, conforme já dito, existem compostos moleculares polares e apolares. De modo que os polares se dissolvem em compostos também polares e os apolares se dissolvem em substâncias apolares, ou seja, semelhante dissolve semelhante;
  • Tenacidade (resistência): baixa tenacidade, sendo sólidos quebradiços

Características dos Compostos Iônicos

Características dos Compostos Iônicos

Os íons ligam-se por causa das forças de atração eletrostática. No espaço onde cargas elétricas de sinais opostos se atraem acontece essa interação. 

Os retículos cristalinos são aglomerados com formas geométricas bem definidas, provenientes da atração entre os íons. 

No retículo cristalino iônico, os cátions e os ânions são atraídos ao mesmo tempo. 

As principais características dos compostos são definidas pela existência do retículo iônico:
a) São sólidos em ambientes com temperatura de 25 ºC e pressão de 1 atm.
b) Os compostos iônicos representam altas temperaturas de fusão e ebulição.
 c) São duros e quebradiços e logo que submetidos a impacto, quebram com facilidade, criando faces planas.
d) Quando dissolvidos em água, ou puros no estado líquido, transportam corrente elétrica devido à existência de íons que movimentam livremente e podem ser atraídos pelos eletrodos, fechando o circuito elétrico.
e) Seu solvente é a água. 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Modelo atômico e seu evolucionismo


Na Antigüidade, os gregos Demócrito de Abdera (420 a.C.) e Leucipo (450 a.C.) sugeriram modelos de átomos: eles afirmavam que a matéria era composta por pequenas partículas, que receberam a denominação de átomo, palavra que em grego significa indivisível. Este modelo é um modelo filosófico sem base experimental, sem forma definida e sem núcleo. 

O átomo até chegar ao modelo atual, passou por modelos propostos por John Dalton, Joseph John Thomson, Ernest Rutherford e Niels Bohr. 

Dalton propôs que o átomo consistia em uma esfera maciça, homogênea, indivisível e de carga elétrica neutra, já o físico inglês Thomson realizou experimentos com descargas elétricas de gases e concluiu que o átomo deveria ser uma pequena esfera positiva com elétrons de carga negativa incrustados na esfera. Esse modelo foi apelidado de “pudim de ameixas”. 

Essas teorias atômicas propostas por Dalton e Thomson foram superadas em 1911 pelo modelo de Ernest Rutherford. Segundo ele, o átomo consiste em um núcleo pequeno que compreende toda a carga positiva e praticamente a massa do átomo, e também de uma região extranuclear, que é um espaço vazio onde só existem elétrons distribuídos. O núcleo atômico é uma partícula que tem uma massa maior que a do elétron, mas se tratando da carga, o núcleo e o elétron possuem cargas iguais, mas de sinais opostos. Os elétrons possuem carga negativa e o núcleo possui carga positiva. Essas observações sobre o núcleo atômico foram feitas por Rutherford em 1914, que mais tarde (ano de 1920) afirmou que essa carga positiva deve-se à presença de prótons, nome proposto por ele. 

O átomo passou por um aperfeiçoamento em 1913, realizado pelo físico dinamarquês Niels Bohr, que estabeleceu o modelo de átomo como sistema planetário, que dividia a eletrosfera em sete camadas, chamadas atualmente de camadas de valência